A
expressão musical é um dos elementos essenciais para a caracterização de um
período histórico e/ou um grupo social ou etário. Podemos falar do música
barroca do Renascentismo, das óperas clássicas de Belle Epoque, da Bossa Nova,
no Brasil de JK ou da Música Eletrônica que inunda a nossa “modernidade
líquida”, tão bem descrita por Bauman.
O
Rock and Roll entra com destaque nessa moldura. E nesse caso, apesar do “bom e
velho” rock’n roll comprovar sua longevidade (exemplo icônico: The Rolling
Stones), esse gênero musical tem uma profunda relação com a rebeldia e a busca
de identificação/identidade de uma determinada faixa etária. Mas, seja feita
por menores de idade (como Pepeu Gomes, que tinha 11 anos quando montou sua
primeira banda, Los Gatos) ou por sexagenários (que o digam David Gilmor, Lemmy
ou Angus Young), o rock, desde meados do século passado, tem um peso enorme na
cultura popular ao redor do mundo.
O
presente texto busca, muito modestamente, traçar um pequeno histórico desse
gênero musical na Bahia. A partir desse histórico, busca-se identificar (ainda
que de modo imperfeito) alguns períodos mais homogêneos em termos de
características musicais dessas bandas. O objetivo final, no entanto, é
verificar até que ponto o rock made in Bahia contribuiu, contribui ou poderá
contribuir com a música baiana de modo geral.
Segue o texto no link abaixo:
http://www.observatoriodadiversidade.org.br/revista/edicao_001/Revista-ODC-001-08.pdf