sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Uma Tentativa de Periodizar a Evolução do Rock na Bahia: das "imitações" dos anos 1950 à música digital dos anos 2000

A expressão musical é um dos elementos essenciais para a caracterização de um período histórico e/ou um grupo social ou etário. Podemos falar do música barroca do Renascentismo, das óperas clássicas de Belle Epoque, da Bossa Nova, no Brasil de JK ou da Música Eletrônica que inunda a nossa “modernidade líquida”, tão bem descrita por Bauman.
O Rock and Roll entra com destaque nessa moldura. E nesse caso, apesar do “bom e velho” rock’n roll comprovar sua longevidade (exemplo icônico: The Rolling Stones), esse gênero musical tem uma profunda relação com a rebeldia e a busca de identificação/identidade de uma determinada faixa etária. Mas, seja feita por menores de idade (como Pepeu Gomes, que tinha 11 anos quando montou sua primeira banda, Los Gatos) ou por sexagenários (que o digam David Gilmor, Lemmy ou Angus Young), o rock, desde meados do século passado, tem um peso enorme na cultura popular ao redor do mundo.
O presente texto busca, muito modestamente, traçar um pequeno histórico desse gênero musical na Bahia. A partir desse histórico, busca-se identificar (ainda que de modo imperfeito) alguns períodos mais homogêneos em termos de características musicais dessas bandas. O objetivo final, no entanto, é verificar até que ponto o rock made in Bahia contribuiu, contribui ou poderá contribuir com a música baiana de modo geral.

Segue o texto no link abaixo:
http://www.observatoriodadiversidade.org.br/revista/edicao_001/Revista-ODC-001-08.pdf