Pascal Bruckner, filósofo e romancista francês, prossegue em sua sina de denunciar a autocomiseração e as posturas “politicamente corretas” da sociedade e do Estado, iniciada em “As lágrimas do Homem Branco” (1990) e seqüenciada por “A Tentação da Inocência” (1995). Em “A Tirania da Penitência”, o seu discurso gira em torno de três dicotomias territorialmente concêntricas: globalmente (EUA x Europa), regionalmente (Israel x Palestinos) e localmente (Maiorias x Minorias). Para cada um dos supostos “vilões” do momento (EUA, Israel e Maiorias), o autor contrapõe a face não tão benevolente dos seus duplos (Europa, Palestinos e Minorias), numa tentativa de desconstruir a fala majoritária da centro-esquerda mundial. O formato dessa tentativa mantém a estrutura anteriormente utilizada em outros livros do autor, com textos curtos (e contundentes), entremeados por “boxes” (textos independentes, mas que dialogam com o contexto geral) formando oito capítulos, ladeados por uma introdução e uma conclusão, num total de 239 páginas.
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quinta-feira, 12 de novembro de 2015
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