terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Artigos 2013. Poder Público e Desenvolvimento Regional: relações entre prefeitura, sociedade e empresariado a partir da proposta de uma agência de desenvolvimento local (Uruçuca-BA)

Resumo
 
O Poder Local tem muitas vezes comprovada a sua insuficiência para a resolução das demandas a que se vê submetido, que dependem não só de outras instâncias governamentais como também de parceiros extragovernamentais. No entanto, a sua insuficiência em termos de recursos manejáveis não precisa implicar em inercia diante dos fatos. Para isso, no entanto, é muitas vezes necessário que o Poder Local se reconheça mais como componente de um “local”, imerso em uma comunidade de atores, e menos como detentor solitário de um “poder” absoluto. O presente artigo busca refletir a partir de uma experiência que ilustra essa concepção relativa do Poder Local. Trata-se da discussão em torno dos motivos que justificam a criação da Agência de Desenvolvimento Sócio-Territorial de Serra Grande, no Município de Uruçuca – BA. A partir de cada um dos dez motivos elencados, faz-se uma reflexão sobre as limitações do poder público municipal e as potencialidades da sinergia entre os vários agentes direta ou indiretamente envolvidos no seu processo de desenvolvimento.
 
Palavras-Chave: Desenvolvimento Local; Agência de Desenvolvimento; Estado; Sociedade; Empresariado.
 
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Artigos 2013. Planejamento Urbano e Regionalização: indicações a partir da análise de experiências práticas

Resumo
 
O presente artigo busca construir uma reflexão pragmática acerca do uso da regionalização como estratégia de planejamento em nível estadual. Construído no contexto da elaboração da Política Estadual de Desenvolvimento Urbano da Bahia, o texto aponta os desafios e perspectivas da regionalização. Para tanto, parte de uma discussão conceitual, diferenciando regionalização de descentralização, para, em seguida, a partir de uma análise comparativa entre as experiências de regionalização da Bahia ao longo do tempo, e dessas com as experiências do Rio Grande do Sul, apontar princípios, objetivos e ações pertinentes a uma estratégia de regionalização voltada para o desenvolvimento urbano em nível estadual.
 
Palavras-chaves: Regionalização, Região, Planejamento, Desenvolvimento, Bahia.
 
Abstract
 
The article aims to propose a pragmatic reflection about regionalization as a planning strategy at the state level. Writing during the elaboration of the Urban Development Policy from State of Bahia, the text indicates the challengers and the perspectives of regionalization. For this, it starts with a conceptual discussion about the diferences between regionalization and descentralization. After, using a comparasion between the several experiences of regionalization in the state of Bahia and those from the state of Rio Grande do Sul, the text indicates principles, goals and actions appropriated to a strategy of regionalization focused on urban development at state level.
 
Keywords: Regionalization, Region, Planning, Development, Bahia.
 
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Artigos 2013. A Semana de Urbanismo de 1935: polêmicas, legados e lições para o urbanismo do século XXI

Resumo
O presente texto busca resgatar a história e o legado da Semana de Urbanismo de 1935. Evento que buscou trazer uma nova forma de compreender a cidade, a sua realização reuniu Poder Público e Sociedade Civil numa série de conferências, apresentando e debatendo propostas para alguns dos principais problemas da época. Hoje, passados 75 anos da realização da Semana, alguns dos problemas e soluções ali apontados permanecem atuais. Diante desta constatação, esse texto buscou pontuar, a partir das conferências originais e de pesquisadores que abordaram a Semana, as principais polêmicas sobre o evento, o seu legado original e as suas lições. Ao final, busca-se apontar dois temas inspirados nas ideias da Semana de Urbanismo de 1935.
 
Palavras-chave: Semana de Urbanismo de 1935; História do Urbanismo; Planejamento Urbano; Problemas Urbanos; Salvador.
 
Abstract
The purpose of this article is rescue the history and the legacy of Week of Urbanism, promoted in 1935. The event, that had as intention bring a new way to understand the city, was promoted by Government and institutions from Civil Society. A series of speeches debated some of the main problems at the time. Today, over past 75 years from the event, some of the problems that was discussed still here and now. Facing this conclusion, this text has as a goal indicate, from the original speeches and the analysis of researchers who study the theme, the main controversies about the event, its original legacy and its lessons. At the end, the text brings two themes that have its inspiration on the Week of Urbanism.
 
Keywords: Week of Urbanismo (1935); History of Urbanism; Urban Planning; Urban Problems; Salvador.

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Semana de Urbanismo de 1935 

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Projeto "A Semiótica da Endocidade" - Artigo 1 - A Pansensorialidade do Viver Urbano - Livro "Elogio aos Errantes" Marcado

O livro "Elogio aos Errantes", de Paola Berestein Jacques, foi um dos pontapés iniciais do projeto de Pesquisa "A Semiótica da Endocidade: da Cidades Plurissensorial ao Urbanismo da Vertigem". Uma das primeiras atividades dessa pesquisa foi ler e fazer a resenha do livro. Neste post, estamos disponibilizando o livro com as nossas marcações. No post seguinte, disponibilizamos a resenha.  

Disponível no lionk abaixo:
Livro Elogio aos Errantes Marcado

Projeto "A Semiótica da Endocidade" - Artigo 01 - A Pansensorialidade do Viver Urbano - Resenha 01

RESENHA 01
JACQUES, Paola Berestein. Elogio aos Errantes. Salvador: Edufba, 2012.
 
AUTORA
 
Paola Berestein Jacques possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1986/1990), especialização em Teoria e Projeto de Arquitetura e Urbanismo (CEAA) pela Ecole d'Architecture de Paris Villemin com estágio na AA School (1991/1993), mestrado em Filosofia da Arte (DEA) pela Université de Paris I (Pantheon-Sorbonne) (1993/1994), doutorado em História da Arte e da Arquitetura pela Université de Paris I (Pantheon-Sorbonne) (1994/1998). É professora da Faculdade de Arquitetura (FAUFBA), do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPG-AU/FAUFBA) e do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade Federal da Bahia (PPGAV/UFBA). Atualmente coordena projeto de pesquisa PRONEM (FAPESB/CNPq), o grupo de pesquisa Laboratório Urbano (PPG-AU/FAUFBA) e a linha de pesquisa Processos Urbanos Contemporâneos (PPG-AU/FAUFBA). É autora dos livros: “Les Favelas de Rio” (Paris, l'Harmattan, 2001); “Estética da Ginga” (Rio de Janeiro, Casa da Palavra, 2001); “Esthétique des favelas” (Paris, l'Harmattan, 2003); “Elogio aos Errantes” (Salvador, Edufba, 2012); co-autora de “Maré, Vida na Favela” (Rio de Janeiro, Casa da Palavra, 2002) ; organizadora de “Apologia da Deriva” (Rio de Janeiro, Casa da Palavra, 2003), “Corps et Décors Urbains” (Paris, l'Harmattan, 2006), “Corpos e Cenários Urbanos” (Salvador, Edufba, 2006) e “CORPOCIDADE: debates, ações e articulações” (Salvador, Edufba, 2010).
 
LIVRO
 
A publicação possui 331 páginas. É composto das seguintes partes a seguir analisadas: Prólogo; Flanâncias; Deambulações; Derivas; Epílogo; Referências. Sobre o livro em si, cabe destacar que seu formato menor (15x10) permite uma leitura mais rápida das suas 331 páginas. Cabe ainda destacar, negativamente, a ausência de imagens que evocassem as discussões propostas. Certamente seria interessante ver, ainda que em fragmentos, fotos da Paris de Baudelaire e do Rio de Janeiro de João do Rio, além dos mapas psicogeográficos de Debord ou dos parangoles de Oiticica. De qualquer modo, o conteúdo do livro torna inconteste o acerto da sua escolha como pontapé inicial da pesquisa “A Semiótica da Endocidade”.

A resenha está disponível no link abaixo:

Resenha Elogio aos Errantes. Paola Berenstein

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Artigos 2011 - Limites e possibilidades da regulação do uso do solo e a tributação sobre a Terra Urbano no Contexto Jurídico Contemporâneo da América Latina

Resumo
 
Este texto reúne considerações acerca da regulação do uso do solo e da tributação sobre a terra urbana, entendida como um fundamento do Direito Urbanístico, dentro do ordenamento jurídico de um grupo de países latino-americanos. Foram estudadas as constituições e diplomas infraconstitucionais de diferentes países e, portanto, de diferentes contextos sóciojurídicos da América Latina, de modo a comparar o tratamento da questão da atuação territorial estatal. O estudo abordou seis subtemas: alcance, alternativas, instrumentos, intervenção sobre o mercado de solo, plano e tributação sobre a propriedade imobiliária. As conclusões apontam no sentido de identificar algumas cisões nos diversos ordenamentos jurídicos. Porém, não deixam dúvida de que, no contexto contemporâneo, as relações entre Estado e Território estão diante de um novo patamar interpretativo.
 
Palavras-chaves: Direito Urbanístico; Regulação do Solo Urbano; Tributação; Propriedade Imobiliária; América Latina.
 
Disponível no link abaixo:
 

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

1a. Noite Anarfabeta - Bossa Nova como Expressão Cultural

Prólogo: como nasceu a Crônica dos Anarfabetos
Uma ideia que teimava em não sair do papel finalmente ganhou vida pelas maiêuticas mãos de Ronaldo Prado Almeida. Um grupo de amigos que, a cada encontro, sempre se estendia em papos que iam horas a dentro, por todos os assuntos possíveis, da política nuclear do Irã até a entrega (ou não) da Copa de 1998. E ai, como diria Gessinger, “num desses encontros casuais”, sugeriu-se transformar esses papos em encontros mais sistemáticos, construir alguma coisa a partir disso ou, quem sabe, apenas poder desfrutar dessas conversas sem depender das circunstâncias. Várias promessas, vários adiamentos. Não se avançava, mas também ninguém desistia da ideia. De repente, as redes sociais poderiam ser a solução. Ronaldo, já assumindo a dianteira do projeto, criou uma página no facebook (“Crônica dos Anarfabetos”) e convidou os interessados na ideia. As coisas começaram ainda lentas, mas o fato de ter se tornado realidade (ainda que virtual) já era uma prova de que era possível. Depois de um tempo, tema decidido (Bossa Nova enquanto expressão cultural), primeira troca de ideias, a coisa deu uma esfriada. Teria sido um “fogo de palha”? Novamente, Ronaldo salva a pátria. Não o Ronaldo Fenômeno, que marcou dois gols no melhor (???) jogador da Copa de 2002, Oliver Kahn, mas o Ronaldo Brasileiro, que não desiste nunca, e marcou um encontrou ao vivo. Por mais que seja um otimista em relação à telemática, esse tipo de papo rolava com fluidez numa dinâmica que dificilmente poderia ter o mesmo efeito no “isolamento” dos glóbulos virtuais. O gestual, o calor do debate, os tons das vozes, tudo isso que compunha aquelas conversas se perdia nas redes. Elas são um bom suporte, mas não podem substituir a infinita complexidade da interação humana. Assim, finalmente o encontro nasceu. Nasceu no contra-pé (Klésius – o jedi da Ordem Bossanovista – que iria fazer uma apresentação e dar o respaldo técnico-acadêmico à discussão – não pode ir), mas mostrou muito jogo de cintura e não só seguiu em frente quanto foi extremamente enriquecedora para todos os participantes. Que venham outras noites anarfabetas!!
 
1º. Tema - Bossa Nova como Expressão Cultural.
 
Dificilmente seria possível reproduzir num texto livre, sem suporte de gravação e com a intenção de ser mais uma interpretação subjetiva do ocorrido do que uma fiel descrição das falas de cada um, todas as ideias, provocações, discordâncias e polêmicas que tiveram lugar nas quase 3 horas de conversa. Portanto, esse é um relato de um olhar em meio ao turbilhão do debate. Para tentar me organizar, foi itemizar alguns momentos que lembro claramente:
 
Questão de Partida: A Bossa Nova foi a mãe de todos o movimentos musicais brasileiros? Essa foi uma discussão complicada por vários motivos, mas igualmente instigante pelas variâncias que ela permitiu. Primeiro, a primeira grande discussão, que durou até o final da noite, foi: o que é um movimento? Mais especificamente, o que é um movimento cultural? Surgiram várias explicações, mas defendi que um movimento (seja cultura, político, filosófico, etc) deve obedecer alguma espécie de manifesto que trace parâmetros que são eminentemente mais excludentes que includentes (um dos questionamentos de Ronaldo). Ou seja, é mais para saber quem não pertence à patota (quem está pisando fora da faixa) do que para saber quem dialoga com ela. Assim, precisa haver algum tipo de fidelidade a algo. Por exemplo, o tema da Bossa Nova é o amor e suas variações. Acaso teriamos “Bossa Nova” de protesto, desancando o governo JK? Segundo exemplo: vozes pequenas ou impotentes. Deixando os termos técnicos para os iniciados, a Bossa Nova não transita nos agudos a lá Ney (o Matogrosso), nem nos graves a lá Ney (o Gonçalves). Transita na mediocridade vocal. Uma mediocridade sublime, mas medíocre. Um terceiro e último exemplo: tudo orbita em torno do violão. Como bem dito por Rodrigo, a Bossa Nova colocou o violão em um pedestal como nenhum outro ritmo no mundo. Se o Jazz (pai inquestionável da Bossa Nova; a mãe é o samba) pode circular entre o trompete de Dizzie e Miles, o piano de Monk e Hancock ou a guitarra de Jordan e Metheny, a Bossa Nova gira em torno do violão de Gilberto, Lyra, Menescal, Leão e por ai vai (que fazer com o piano de calda de Jobin? Esconder um trambolho daquele tamanho é inviável. Vou usar a frase que usei com André: é a exceção que comprova a regra).
 
A discussão descambou, graças a Ronaldo, para um outro lado, meio cabeçudo, mas inexorável em qualquer discussão da cultura pós-Escola de Frankfurt: o movimento cultural é produto da mídia ou existe por si só? Coloquei que entendo que, após Frankfurt, é complicado imaginar que rotular alguma coisa como um “movimento” seja algo voluntário, espontâneo. Porém, no caso do Bossa Nova, acho mais difícil, seja porque acredito que não tínhamos uma mídia, uma indústria de marketing tão sofisticada (se bem que, como lembrou bem Renato, Carmen Miranda foi um enorme sucesso tendo sido totalmente construída pelo star system hollywoodiano). No caso do Bossa Nova, acredito que existia uma substância rica o suficiente para ser aproveitada/potencializada pela midia, mas essa substância não foi criada pela mídia (como muita “coisa” foi criada pela mídia nos anos 1980 e 1990 no Brasil, haja vista Menudos, Dominós, Polegares e por ai vai). O que não implica dizer que a mídia não é um elemento ponderado nessa equação, principalmente quando ela se fortalece. Por exemplo, os tropicalistas tinham uma relação direta e antropofágica (e não vitimizada) com a mídia televisiva, em especial programas populares, como o Cassino do Chacrinha. Por outro lado, em tempos mais recentes, de uma geração totalmente midiática, a mídia não só é considerada como é parte primordial da própria produção criativa. É o caso do Mangue Bit, o último “movimento” musical de abrangência nacional. Neste caso, não há dúvida de que a mídia foi, intencionalmente, co-criadora do movimento.
 
Dessa relação entre bossa nova e indústria midiátia, surgiu uma outra discussão: a Bossa Nova, que é vista com um momento paradigmático, foi efetivamente um sucesso comercial? Numa rápida pesquisa Google, achei duas referências opostas. No wikipedia, “Chega de Saudade” aparece como sendo um sucesso de vendas. Já numa matéria da revista Época, Roberto Menescal fala que a bossa nova nunca foi unanimidade e nunca vendeu bem. Dados concretos são difíceis porque o mercado fonografico só foi efetivamente consolidado, segundo outro artigo que li, em 1965, anos depois do que teria sido o auge da bossa nova.
 
Por fim, Ronaldo propôs um último debate: a bossa nova virou música de barzinho e está morta? Minha opinião é que, primeiro, a bossa nova ter virado música de barzinho não é nada mal (quem derá ouvir “As Bachianas”, de Villalobos, ou “A Primavera”, de Vivaldi, ao invés de “Te amo, meu bebê” ou “o kit do patrão”). Isso mostra que ela está totalmente impregnada na nossa cultura, não sendo mais coisa de “elite burguesa que fica o dia todo no bar vendo as Helôs Pinheiros da vida passarem”. Ao invés de significar a morte, o barzinho significa, pelo contrário, a eternidade. Mas acredito que Ronaldo falava de uma morte comercial. Neste caso, há que se verificar que “bossa nova” puro sangue dificilmente será alvo de um grande investimento de uma grande gravadora (algo tão em extinção quanto um velocirraptor). Por outro lado, enquanto gene matricial do nosso dna musical, a bossa nova está presente, enquanto referência, em grandes sucessos comerciais como Los Hermanos e Marisa Monte. Assim, poderíamos dizer, para finalizar: “A Bossa Nova Está morta! Vida longa à Bossa Nova!”
 
Assim concluo minha visão dessa noite inspiradíssima e de muito aprendizado para mim. A próxima já está marcada: dia 14/01/2014, com o tema “O que é que a (Música) Baiana tem?”, discutindo alguns dos principais ritmos que compõem a musica baiana e se essa tal música esgotou ou não o seu modelo de “sucesso”. Os ritmos e os patronos serão reggae (André), Arrocha (Rodrigo), Rock (Fagner - nessa contarei com os experts mais próximos, Axl Junior, editor-chefe e conteudista senior do blog Dr. Rock'n Roll, e também meu irmão; e Eliziel, a.k.a. Remela Jones, guitarrista (base) da ex-futura maior banda de rock do condomínio), a extinta The Platelmintos); Axé (Renato) e Porno-pagode (Ronaldo). Que venha a 2ª. Noite Anarfabeta.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Artigos 2009. Panorama Trans-Histórico da Relação Cidade-Transporte

Resumo
 
O artigo procura encadear uma série de progressões concernentes às formas de deslocamento do homem, de ordem tecnológica ou comportamental, e como essas formas deram origem à paisagem urbana, também em evolução. Suas conclusões, apesar de não adentrarem propositadamente as novas discussões trazidas pelo advento do automóvel, intencionam pôr em perspectiva a trajetória dos deslocamentos humanos ao longo da história. A intenção é possibilitar aos interessados na construção do espaço urbano não só uma melhor visualização das consequências da era automobilística como também prever as formas urbanas assumidas em outras circunstâncias de deslocamento.
 
Palavras-chave: Transporte Urbano. Morfologia das Cidades. História Urbana. Urbanismo. Tecnologias de Deslocamento.


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Revista Analise & Dados Bahia. Panorama Tran-histórico da Relação Cidade - Transporte

Artigos 2009. A Participação Popular na Administração Pública, no Planejamento Urbano e na Gestão Urbana: uma aproximação

Resumo
O presente texto busca averiguar, dentro do novo paradigma participativo trazido pelo Estatuto da Cidade (Lei Federal n.º 10.257/01) para o âmbito do planejamento urbano, como essa participação popular se dá nos extremos desse planejamento, ou seja, à montante, na administração pública como um todo, e à jusante, na gestão urbana em particular. Os dois objetivos fundamentais desse texto são, por um lado, mostrar que apesar de já existirem outras iniciativas legais de participação antes do E.C., só a inscrição legal não efetiva tais iniciativas; e, por outro, enfocar que a participação não se esgota no momento de elaboração de um plano diretor, tendo uma importância muito mais decisiva em termos de formar uma nova cultura política quando exercida ao longo da implementação desse instrumento, nas suas instâncias perenes de gestão participativa continuada.
 
Palavras–Chaves: Estatuto da Cidade; Participação Popular; Administração Pública; Planejamento Urbano; Gestão Urbana.




 
Abstract
 
The scope of this paper is to investigate, within the new participatory paradigm, set out by the Statute of the City (Federal Act 10.257/01) and related to urban planning, the nature of popular participation at its extremes – with regards to public administration as a whole, and specifiPalavras–Chaves: Estatuto da Cidade; Participação Popular; Administração Pública; Planejamento Urbano; Gestão Urbana. Key words: Statute of the City, Popular Participation, Public Administration, Urban planning and Urban Management. Palabras-clave: Estatuto de la Ciudad; Participación Popular; Administración Pública; Planeamiento Urbano; Gestión Urbanacally, with regards to urban management. The study has two main objectives. On one hand, the paper will demonstrate that the mere existence of legal initiatives of participation (consolidated by the Statute of the City) does not propagate its application. On the other hand, it will focus on the fact that participation is not exhausted in the moment of elaborating a master plan, but rather that it holds greater importance in creating a new political culture when it is exercised throughout the implementation process of this urban policy instrument, within its unceasing spaces of continuous participatory management.


Key words: Statute of the City, Popular Participation, Public Administration, Urban planning and Urban Management.



Resumen



El presente texto busca averiguar, dentro del nuevo paradigma participativo traído por el Estatuto de la Ciudad (Ley Federal n.º 10.257/01) para el ámbito del planeamiento urbano, como esa participación popular se da en los extremos de ese planeamiento, o sea, a la montante, en la administración pública como un todo, y a la vaciante, en la gestión urbana en particular. Los dos objetivos fundamentales de ese texto son, por un lado, mostrar que pese a que ya existen otras iniciativas legales de participación antes del E.C., solo la inscripción legal no efectiva tales iniciativas; y, por otro, enfocar que la participación no se agota en el momento de elaboración de un plano director, teniendo una importancia mucho más decisiva en términos de formar una nueva cultura política cuando ejercida a lo largo de la implementación de ese instrumento, en sus instancias perennes de gestión participativa continuada

Palabras-clave: Estatuto de la Ciudad; Participación Popular; Administración Pública; Planeamiento Urbano; Gestión Urbana

Disponível no linkl abaixo:A Participação Popular no Planejamento Urbano

 


 

 





 

Artigos 2013. Espaço Público e Endocidade: urbanismo existencialista para a (re)construção de um sistema dinâmico de espaço perceptivos

RESUMO
Este trabalho pretende, a partir de um eixo central que é a investigação da densidade humana nos aglomerados urbanos, discutir o papel do Espaço Público enquanto espaço perceptivo. O conceito de espaço perceptivo só tem sentido dentro de um contexto epistemológico mais amplo, qual seja, o urbanismo existencialista e o seu produto mais direto que é a Endocidade. Será desenvolvida a temática do Espaço Público neste contexto teórico. Por fim, pretende-se traçar as condições necessárias para a constituição de um sistema dinâmico de espaços perceptivos, mostrando a sua importância para a dinâmica humana do ambiente urbano. Para tanto, será utilizado o exemplo da cidade de Brasília e o seu processo de evolução urbanístico-antropológico.
 
Palavras-chaves: espaço público, urbanismo, existencialismo.
 
 
ABSTRACT
This work aims, from a central axis which is the investigation of human density in urban areas, discuss the role of public space while perceptual space. The concept of perceptual space only makes sense within a broader epistemological context, namely the existentialist urbanism, and its most direct product that is the endocity. We will develop this theme of Public Space in a theoretical context. Finally, we will define the necessary conditions for the establishment of a dynamic system of perceptual spaces, showing its importance to the human dynamics of the urban environment. To do so, we will use the example of the city of Brasilia and its process of urban-anthropological evolution
 
Keywords: public space; urbanismo; existentialism.
 
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Artigos 2004. Brasília: la utopia desfigurada

Resumen
 
Neste pequeño ensayo, reuno algunas reflexiones sobre esta inmensa invención humana que es la capital Federal del Brasil. En verdad, Brasilia es vista aquí como el ápice experimental de un proceso de construcción de un modo de vida urbano que asusta por lo pretencioso del proyecto. Conforme ilustraremos, Brasilia no nace como forma de respuesta a cuestiones prácticas de sustentabilidad, como ocurre con el fenómeno urbano en el momento en que el irrumpe dentro de la evolución de un asentamiento. Brasilia no es el soporte de una actuación precedente. Brasilia es la materialización de una idea. Incluso más que una idea, Brasilia es la manifestación de una Utopía. La Utopía de la construcción del futuro a través del presente.

Palabras-claves: Brasilia; Urbanismo en Brasil; Urbanismo Modernista; Utopia; Modo de vIda Urbano.  

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Brasilia La utopia desfigurada

Artigos 2003 - De La Intervención Práctica a la Práctica Política: el urbanismo en el mundo.

Resumen

El articulo propone establecer las diferentes etapas en las cuales el urbanismo se manifestó, desde la primera intervención práctica, que intentaba resolver los problemas inmediatos de las ciudades, pasando por el idealismo- científico, cuando el urbanismo llegó a ser entendido como una forma de pensar la ciudad, llegando finalmente al urbanismo como una práctica política, alcanzando la dimensión de instrumento institucional, tanto en la esfera de los gobiernos como en el campo del activismo popular. La conclusión aleja la llamada “crisis del urbanismo” de finales del siglo XX, resaltando la consolidación urbano- céntrica, y de un nuevo urbanismo que tiene por finalidad el fenómeno urbano y no la ciudad.

Palabras-claves: Urbanismo, Historia del Urbanismo, Urbanismo mundo, Urbanismo-Brasil, Crisis del Urbanismo.

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De La Intervención Práctica